sexta-feira, julho 22, 2005

Aldeia





Nove casas,

duas ruas,

ao meio das ruas

um largo,

ao meio do largo

um poço de água fria.

Tudo isto tão parado

e o céu tão baixo

que quando alguém grita para longe

um nome familiar

se assustam pombos bravos

e acordam ecos no descampado

(Manuel da Fonseca in Planície)

7 comentários:

wind disse...

Lindo poema e verdadeiro:) beijos e bom fim de semana

batista filho disse...

À proporção que cada um de nós fala da própria aldeia, percebemos quanta coisa, quanto sentimento é comum à todos, e isso é bom, não achas? Coisas novas nos são apresentadas, criam-se laços. # Gostei de conhecer Manuel da Fonseca, gostei de aportar no teu cantinho tão aconchegante. # Grato pela visita. Um abraço fraterno.

Joaquim Filipe Mósca disse...

Desculpe lá a ousadia, compadre, mas o último verso do poema deverá ser "e acordam ecos no descampado" e não "e acordam ecos de descampado"

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Joaquim Filipe Mósca agradeço a visita e a rectificação. Um erro de revisão indesculpável. Volte sempre pois pode ser necessário noutras faltas.Bom fim de semana.

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Batista Filho obrigado pela visita. São pequenas coisas como a nossa aldeia que nos preenchem, nos alimentam o espírito nos alegram neste mundo frio e desumano.Bom fim de semana. Um abraço.

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

maker

Ando na pesquisa de Homens e Mulheres do Alentejo que se evidenciaram em qq ramo de cultura.

Bom fim de semana.

Bjs.

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

wind fico satisfeito por gostares.

Um bom fim de semana.

Bjs.

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