vejo-te debruçada sobre a cama
tão serena e perpétua nos lençóis
que o brilho e a brancura de mil sóis
transformam em velasquez inclinada.
e na serena idade reclinada
jónia, vestal caída, leve e nua
com os meus dedos toco a carne tua
que a minha própria carne tão reclama.
inicio as viagens corporais
que soltas pela mente dão sinais
de incontidos prazeres e paixões.
meço os gestos contidos mas audazes
porque tu me dás, dou-te em intenções;
é assim que nos tornamos mais capazes
de amar, por puro amar, sem condições.
(josé félix)
(Foto de Piotr Kowalski)
7 comentários:
Olá Beja
Aonde um dia deixei presa a minha alma ...
Gostei do poema e da foto.
beijinhos
Olá,
passei por aqui e não posso sair, sem dizer que Beja é linduu...Estive uma noite no Pousada de Alvito, parece ter sido um sonho aquela noite, nunca tinha ficado assim nesse tipo de hotel, vivendo nos EUA, não temos cá essas coisas maravilhosas, essa história que Portugal tem...
Beijinhuuu
Alô Lumife...
Bom dia...
Bonito poema... adorei a foto..
bj
Lindo este poema:) beijos
lindo o poema que escolheste... volto sempre...
Uma foto e um poema bem conjugados :)
beijinho
Adorei o soneto onde refere o meu nome, Jónia. Ainda não conheci ninguém com o mesmo nome. Adoro a minha cidade de Beja.
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