quarta-feira, fevereiro 15, 2006

ALVITO-DIA MUNDIAL DA MULHER





Palavra de Mulher é a designação da iniciativa que irá ter lugar em Alvito, no dia em que se comemora o Dia Mundial da Mulher.

A 8 de Março, terá pois lugar uma actividade no espaço multiusos do Centro Cultural de Alvito, tendo como subtítulo palavra de mulheres dita por homens.
Serão convidados vários homens do concelho a dizer textos, principalmente poesia, de escritoras como Sophia de Mello Breyner, Maria Teresa Horta ou Natália Correia. Também serão lidos textos de autoras anónimas ou pouco conhecidas, sendo a palavra de mulheres no dizer e na voz dos homens, o mote do evento.

Pretende-se assim uma actividade participada por ambos os sexos num dia em que, normalmente, as mulheres apenas comemoram entre si. Trata-se de lembrar as diferentes lutas das mulheres ao longo dos séculos mas, neste caso, lado a lado com os homens.

No final, terá lugar uma prova de vinhos, para ser apreciada e promovida a nova produção vínica do concelho de Alvito: os vinhos da Herdade das Barras, sita em Vila Nova da Baronia.

Paralelamente estarão patentes ao público duas exposições. Uma de fotografia, “Profissão Mulher”, da autoria de Ana Caeiro, no Centro Cultural de Alvito e a outra de Artes Decorativas na Biblioteca Municipal, da autoria de Mariana Carapinha. Ambas podem ser visitadas entre 8 e 22 de Março.

Motivos acrescidos para vir a Alvito. Aguardamos a sua visita!




ALJUSTREL




Cerro da Mangancha
Classificado Imóvel de Interesse Público


Aljustrel possui mais um monumento classificado como Imóvel de Interesse Público, trata-se do Castro da Mangancha, situado no cerro do mesmo nome.



Embora esteja classificado desde 17 de Junho de 1996, por homologação do ministro da Cultura, só agora o IPPAR realizou as últimas diligências no sentido de dar por concluído o processo de classificação.

No cerro da Mangancha situa-se um importante Castro do período do Bronze Final (há cerca de 3.000 anos atrás), com ocupação humana até ao período romano (início do séc. I da nossa era), altura em que foi abandonado, uma vez que a população se deslocou para a cidade de Vipasca, que se situava junto à mina de Algares, nos terrenos hoje ocupados pela Lavaria Piloto.

Este Castro foi já objecto de sondagens arqueológicas em 1969 e 1971 por parte do Prof. Claude Domergue e do Engº Rui Freire de Andrade, tendo sido então detectado um pequeno troço de muralha e diversos materiais cerâmicos.

Da análise dos materiais aí recolhidos concluiu-se tratar-se de um importante sítio arqueológico, característico do Bronze Final do sudoeste europeu.

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Universidade de Huelva e Museu Municipal de Aljustrel
Protocolo de colaboração assinado em breve





A Câmara Municipal de Aljustrel está a negociar um protocolo de colaboração com a universidade espanhola de Huelva.



Este protocolo irá permitir a elaboração de projectos conjuntos entre a universidade e a Câmara, no sentido de se efectuar intervenções nos diversos sítios arqueológicos do concelho. Os estudos aqui desenvolvidos irão aumentar consideravelmente os conhecimentos sobre a História do concelho e enriquecer o espólio das colecções do museu municipal. Futuramente, esta colaboração será alargada a outras áreas temáticas, que ainda estão a ser objecto de análise.



Entretanto, foi já assinado, no passado dia 8 de Fevereiro, um outro acordo que irá permitir aos alunos do curso de Pós-graduação e Mestrado de Património Histórico e Natural a frequência de aulas práticas e seminários em Aljustrel, nomeadamente no Museu de Aljustrel. Os estudantes poderão aprofundar as suas teses, trabalhando sobre colecções e achados arqueológicos existentes neste museu.

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Inauguração do Museu da Mina de Algares



Central de Compressores as portas ao público




A partir do próximo dia 22 de Fevereiro, a Central de Compressores da Mina de Algares, situada num dos acessos ao Bairro de Val d’Oca (Aljustrel), já estará disponível para visitas ao público.

A inauguração oficial da Central e de um Percurso Geológico-Ambiental pelas zonas Mineiras será realizada pela Câmara Municipal de Aljustrel, às 15h30 desse mesmo dia, e contará com a presença dos representantes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR), da Região de Turismo Planície Dourada, do INETI, da Câmara Municipal de Mértola e da Diputación de Huelva, parceiros deste projecto e também das Pirites Alentejanas.



A recuperação e musealização destas instalações, pela Câmara Municipal de Aljustrel, com recursos a fundos europeus do programa Interreg, foi possível através de um protocolo de colaboração com a empresa Pirites Alentejanas, SA que cedeu as instalações e as máquinas, com vista à valorização do património histórico e cultural e ao desenvolvimento turístico.



Neste edifício construído nos anos 50, foram instalados três grupos de compressores provenientes da Central Eléctrica. Alguns deles foram posteriormente transferidos para a Mina do Moinho. No início da década de 90, a Central foi completamente desactivada e abandonada.



Transformada em núcleo museológico, a Central de Compressores serve agora de testemunho de um tipo de actividade em que eram utilizadas ferramentas de ar comprimido, hoje substituídas por ferramentas hidraúlicas, daí o importante valor de memória patrimonial que encerram.



Conjuntamente ao processo de musealização foram efectuadas algumas beneficiações no Malacate do Poço Viana, que será um dos locais a descobrir ao longo do percurso mineiro agora também criado. Painéis informativos foram para o efeito igualmente colocados no Poço Vipasca, no Moinho triturador, na Corte de S. João e na Ermida de Nossa Senhora do Castelo. Cada um deles contém fotografias e textos com explicações histórica, geológica e ambiental.



As visitas à Central de Compressores, para quem estiver interessado, poderão ser solicitadas ao Museu Municipal de Aljustrel (Tel: 284600170) ou ao Posto de Turismo (Tel: 284601010), com marcação prévia em visitas ao fim-de-semana.





PORQUE VOLTO

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