segunda-feira, outubro 10, 2016

Ó tranças, de que Amor prisão me tece



Ó tranças, de que Amor prisão me tece
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Ó tranças, de que Amor prisão me tece,
Ó mãos de neve, que regeis meu fado!
Ó tesouro! ó mistério! ó par sagrado,
Onde o menino alígero adormece.Ó ledos olhos, cuja luz parece
Tênue raio de sol! Ó gesto amado,
De rosas e açucenas semeado
Por quem morrera esta alma, se pudesse!Ó lábios, cujo riso a paz me tira,
E por cujos dulcíssimos favores
Talvez o próprio Júpiter suspira!Ó perfeições! Ó dons encantadores!
De quem sois?... Sois de Vênus? - É mentira;
Sois de Marília, sois de meus amores.

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Bocage
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Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal15 de Setembro de 1765 – Lisboa21 de Dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literaturaportuguesa do século XIX. (Wikipédia)
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"A menina das tranças pretas"
Acrílico s/ tela 70x60 cm
2013
Pintura de Carolina Serpa Marques nasceu no Porto em 1966.


1 comentário:

olhares futuros disse...

procuroum poema que meu pai recitava, só me lembro de um fragmento... tece tece dona branca tece tece para não morrer... em um determinado momento descreve que os cabelos brancos são finos como teias de aranha... eu era muito pequena , queria achar esta poesia. Antecipadamente, agradeço
Patricia de miranda

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

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