quinta-feira, dezembro 12, 2013

ETERNIDADE



ETERNIDADE

Quero acender na noite, uma alvorada
Que seja luz intensa apetecida,
A iluminar a minha caminhada,
Quando um dia voar, pr’a lá da vida.

Quero nas ondas do mar, uma nau alada,
Que me há-de transportar e dar guarida,
E que branca gaivota descuidada,
Leve no voo, me ajude na subida.

Quando minha alma, no espaço já vogar,
Pela nuvem mais bela que encontrar,
Hei-de enviar-te ainda, um beijo ardente;

E se da terra, à noite, olhares as estrelas,
Hás-de sentir, que vivo numa delas,
A esperar por ti eternamente.

(Inédito)

Orlando Fernandes

(Nova Antologia de Poetas Alentejanos)

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...