terça-feira, agosto 16, 2005






Tive amigos que morriam, amigos que partiam


Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.


Odiei o que era fácil


Procurei-te na luz, no mar, no vento




(Sophia de Mello Breyner Andersen)




"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.

Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.

Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram

todos os dias felizes que se apagaram.

Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."




(Miguel Sousa Tavares, a propósito da perda de sua Mãe, Sophia Andersen)



(Foto de Pedro P. Palma-Fotografia na Net)

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...