sábado, janeiro 28, 2006





"não me arrependo das horas que perdi a esperar-te quando ainda havia a esperança.
a esperança que havia ainda quando, a esperar-te, perdi horas de que não me arrependo.

um instante na memória de chegares é mais valioso do que jardins.
do que montanhas. do que anos de tempo.

arrependo-me de ficar ao sol, de sorrir, de esquecer que devagar passam os dias.
os dias passam devagar, esquecendo-se de sorrir ao sol e de ficar onde me arrependo."

(José Luís Peixoto, A Casa, a Escuridão)

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...