domingo, março 30, 2008

Hoje não quero apenas escrever-te...

Foto de Martin Kovalik



Hoje não quero apenas escrever-te
as mais belas palavras.
Não me basta saber
que lês os meus sonhos
com o desejo escondido em cada página.

Essas palavras são veneno sem antídoto
onde se morre de amor e de saudade!
Enlouquecem a alma,
fazem acordar sensações profundas
na irrealidade de instantes sem tempo…

Rasguemos as folhas, acabemos com a ilusão.
É entre os nossos lábios que a realidade acontece!


Albino Santos

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...