Recordando Carlos Paredes no 1º Aniversário de sua morte.
Oiça dois excertos: Escadas do Quebra Costas e Canções para Titi. CLIQUE AQUI
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Por esses motivos acredito no Movimento Independente.
Mantenho toda a esperança em melhores dias para o Concelho de Alvito.
Modesta colaboração posso oferecer, dado que não vivo no Concelho, mas coloco desde já à disposição do Movimento Independente as páginas deste blog.
Bem hajam!
De tantas coisas
É feito o Mundo!
Entre escombros, espigas, dias e noites
Procuram os homens ansiosamente
O ramo de louro.
Quando, fatigados,
Próximos estão do limiar, do pórtico,
Os homens deixam, à entrada,
Suas mais queridas coisas.
E ei-los que apenas se incomodam,
E se interrogam,
Sobre o modo mais simples
De se despir e adormecer.
Raúl de Carvalho - Poeta português, nascido a 04 de Setembro de 1920 em Alvito.
Faleceu no Porto a 03 de Setembro de 1984.
Foi colaborador das revistas Távola Redonda e Árvore e Cadernos de Poesia, que, na década de 50, conglomeravam de forma irregular, mas activa, poetas de várias sensibilidades. A obra deste poeta, onde se encontram evocações da sua infância alentejana, revela a sua ligação ao neo-realismo. A fidelidade ao humano e o estilo enumerativo e anafórico são marcas da sua poesia. Os seus títulos englobam As Sombras e as Vozes (1949), Poesia, (1955), Mesa de Solidão (1955), Parágrafos (1956), Versos - Poesia II (1958), A Aliança (1958), Talvez Infância (1968), Realidade Branca (1968), Tautologias (1968), Poemas Inactuais (1971), Duplo Olhar (1978), Um e o Mesmo Livro (1984) e Obras de Raul de Carvalho — I — Obra Publicada em Livro (editada postumamente em 1993).
Recebeu, em 1956, o Prémio Simón Bolívar, do concurso internacional de poesia realizado em Siena, Itália.
Foto: Ewa Brzozowska
PORQUE VOLTO . Volto, porque há dias antigos que ainda nos agarram com o cheiro da terra lavrada, onde em cada ano, enterrávamos os pés e ...