sábado, julho 23, 2005

Carlos Paredes - 1925 -2004




Recordando Carlos Paredes no 1º Aniversário de sua morte.



Oiça dois excertos: Escadas do Quebra Costas e Canções para Titi. CLIQUE AQUI

Autárquicas 2005 - ALVITO - Movimento Independente


MOVIMENTO INDEPENDENTE (clique aqui)




Por acreditar na Juventude e por desejar que esse sangue novo possa dar outro alento à minha Terra.

Por esperar que essas Mulheres e Homens estejam totalmente de coração nas mãos e sem quaisquer outras motivações que não sejam as de contribuir para o bem comum de todo o Concelho querendo participar assim numa importante tarefa para tornar Alvito um lugar onde se possa continuar a viver e a atrair os filhos dessa Terra que as condições de vida de então não permitiram aí manter.


Por esses motivos acredito no Movimento Independente.



Mantenho toda a esperança em melhores dias para o Concelho de Alvito.



Modesta colaboração posso oferecer, dado que não vivo no Concelho, mas coloco desde já à disposição do Movimento Independente as páginas deste blog.



Bem hajam!

Guio-me ...



Guio-me

Por teus olhos abertos

Sobre a trêmula e ardente

Superfície das lágrimas.



De tantas coisas

É feito o Mundo!



Entre escombros, espigas, dias e noites

Procuram os homens ansiosamente

O ramo de louro.



Quando, fatigados,

Próximos estão do limiar, do pórtico,

Os homens deixam, à entrada,

Suas mais queridas coisas.



E ei-los que apenas se incomodam,

E se interrogam,

Sobre o modo mais simples

De se despir e adormecer.



Raúl de Carvalho - Poeta português, nascido a 04 de Setembro de 1920 em Alvito.

Faleceu no Porto a 03 de Setembro de 1984.
Foi colaborador das revistas Távola Redonda e Árvore e Cadernos de Poesia, que, na década de 50, conglomeravam de forma irregular, mas activa, poetas de várias sensibilidades. A obra deste poeta, onde se encontram evocações da sua infância alentejana, revela a sua ligação ao neo-realismo. A fidelidade ao humano e o estilo enumerativo e anafórico são marcas da sua poesia. Os seus títulos englobam As Sombras e as Vozes (1949), Poesia, (1955), Mesa de Solidão (1955), Parágrafos (1956), Versos - Poesia II (1958), A Aliança (1958), Talvez Infância (1968), Realidade Branca (1968), Tautologias (1968), Poemas Inactuais (1971), Duplo Olhar (1978), Um e o Mesmo Livro (1984) e Obras de Raul de Carvalho — I — Obra Publicada em Livro (editada postumamente em 1993).

Recebeu, em 1956, o Prémio Simón Bolívar, do concurso internacional de poesia realizado em Siena, Itália.



Foto: Ewa Brzozowska

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  PORQUE VOLTO . Volto, porque há dias antigos que ainda nos agarram com o cheiro da terra lavrada, onde em cada ano, enterrávamos os pés e ...