sexta-feira, julho 22, 2005

Aldeia





Nove casas,

duas ruas,

ao meio das ruas

um largo,

ao meio do largo

um poço de água fria.

Tudo isto tão parado

e o céu tão baixo

que quando alguém grita para longe

um nome familiar

se assustam pombos bravos

e acordam ecos no descampado

(Manuel da Fonseca in Planície)

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...