segunda-feira, setembro 11, 2006

Outono - Pintura de José Malhoa (1919)



SETEMBRO

Na poeira dourada
Que o tempo criou,
As vidas, sem vida
Voam procurando
As folhas do passado,
Que em nossas vidas
Como folhas de Outono
Douradas p`lo Sol
E quentes de saudade,
Recordam o tempo
Dos amores presentes,
Que por leves brisas
Na ironia da vida
Tornámos ausentes.

Ao chegar Setembro
Na doce calma
Dum Outono ardente,
Nossos olhos fitos
Em recordações,
São beijos trocados
Por namorados,
Que em folhas douradas
Voaram no tempo.



(Olinda Bonito - 08/06)

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...