sexta-feira, setembro 14, 2007

Desafio





Desafio lançado por Jorge Vicente, Amoralva:

1- Pegar no livro mais próximo

2- Abri-lo na página 161

3- Procurar a 5ª frase completa

4- Colocar a frase no blog

5- Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo)

6- Passar o desafio a 5 pessoas

"E andei eu a viver a morte que vivia disfarçada em amor na minha cela!"

(Miguel Torga, Antologia Poética, pg. 161

As 5 pessoas:

CARTAS SEM VALOR

O BOM GIGANTE

MARIA

ESTRANHOS DIAS E CORPO DE DELITO

FUNDAMENTALIDADES

Poema do regresso

Foto de Stanmarek (One Photo)


Venho do fundo escuro de uma noite implacável,
e contemplo os astros com um gesto de assombro.
Ao chegar à tua porta me confesso culpável,
e uma pomba branca se me pousa no ombro

Meu coração humilde se detém em tua porta,
com a mão estendida como um velho mendigo;
e teu cachorro me late de alegria na horta,
porque, apesar de tudo segue sendo meu amigo.

Ao fim cresceu o roseiral aquele que não crescia
e agora oferece suas rosas atrás da grade de ferro;
Eu também hei mudado muito desde aquele dia,
pois não tem estrelas as noites do exílio.

Talvez tua alma está aberta atrás da porta fechada;
porém ao abrir tua porta, como se abre a um mendigo,
olha-me docemente, sem perguntar-me nada,
e saberás que não hei voltado... porque estava contigo.



José Angel Buesa
Tradução Maria Teresa Almeida Pina

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...