ADEUS…
Além longe, atrás daquele monte,
lá bem fundo,onde o Sol se esvai,
há searas doiradas,e defronte
um rio ,salgueiros e cantam pardais.
Há vida, há Natureza,há calor,
deste lado o Mundo arrefeceu,
o Homem destruiu sem amor
tudo o bom que a Natureza deu.
Foi-se o verde lindo dos trigais,
a mancha vermelha das papoilas,
a água a correr nos milheirais,
não se ouvem cantigas de moçoilas.
Há máquinas infernais assobiando,
o seu som por entre a pedraria,
escavam,partem e vão levando
o ventre da Terra, dia após dia.
Há fumo, cinza, desilusão,
A Terra esventrada dá tristeza,
Há estradas, um Mundo de betão,
Deixou de se ouvir a Natureza.
OLINDA
01/06
Há vida, há Natureza,há calor,
deste lado o Mundo arrefeceu,
o Homem destruiu sem amor
tudo o bom que a Natureza deu.
Foi-se o verde lindo dos trigais,
a mancha vermelha das papoilas,
a água a correr nos milheirais,
não se ouvem cantigas de moçoilas.
Há máquinas infernais assobiando,
o seu som por entre a pedraria,
escavam,partem e vão levando
o ventre da Terra, dia após dia.
Há fumo, cinza, desilusão,
A Terra esventrada dá tristeza,
Há estradas, um Mundo de betão,
Deixou de se ouvir a Natureza.
OLINDA
01/06