Nove casas,
duas ruas,
ao meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam pombos bravos
e acordam ecos no descampado
(Manuel da Fonseca in Planície)
7 comentários:
Lindo poema e verdadeiro:) beijos e bom fim de semana
À proporção que cada um de nós fala da própria aldeia, percebemos quanta coisa, quanto sentimento é comum à todos, e isso é bom, não achas? Coisas novas nos são apresentadas, criam-se laços. # Gostei de conhecer Manuel da Fonseca, gostei de aportar no teu cantinho tão aconchegante. # Grato pela visita. Um abraço fraterno.
Desculpe lá a ousadia, compadre, mas o último verso do poema deverá ser "e acordam ecos no descampado" e não "e acordam ecos de descampado"
Joaquim Filipe Mósca agradeço a visita e a rectificação. Um erro de revisão indesculpável. Volte sempre pois pode ser necessário noutras faltas.Bom fim de semana.
Batista Filho obrigado pela visita. São pequenas coisas como a nossa aldeia que nos preenchem, nos alimentam o espírito nos alegram neste mundo frio e desumano.Bom fim de semana. Um abraço.
maker
Ando na pesquisa de Homens e Mulheres do Alentejo que se evidenciaram em qq ramo de cultura.
Bom fim de semana.
Bjs.
wind fico satisfeito por gostares.
Um bom fim de semana.
Bjs.
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