Na dourada planície alentejana
Onde o sol penetra e tudo queima
A falta de água mísera e insana
Quebra a vontade abate a alma
Nessa imensa e dourada pradaria
O vento de suão seca a cortiça
Leva consigo, numa lenta agonia,
O suor a que chamam de preguiça
Mas o Alentejo é belo e majestoso
Quem o ama chama-lhe de formoso
Quem parte volta, nunca diz adeus
Por isso há sempre vozes em coro
Cântico alentejano em vez de choro
A alma alentejana tem a força de Deus
Poemas de Amor e Dor
Rogério M. Simões
19-04-2005
Foto feita perto de Vila Nova da Baronia
A.C.Vera Cruz -(Montra Digital)
3 comentários:
Ora aqui está um poema que ilustra bem o que eu sinto pelo Alentejo
A foto é linda, claro!... ou deveria dizer "clara"? Quanto ao poema, a descrição é parecida com o nordeste brasileiro, região de secas períodicas, ficando pois, mais fácil o entendimento - de uma realidade por demais difícil!
Um abraço.
Alentejo provincia de gente acolhedora e amiga. Vivi no Alentejo 11 anos que deixaram recordações agradáveis. Volto lá sempre pelas ferias para rever aquele povo que amo. Feliz fim de semana. Bjks da DoceRebelde
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