segunda-feira, fevereiro 20, 2006

SOLIDÃO



De noite a mente vagueia
Entre sonhos do passado,
Sonhamos de alma cheia
O tempo que fomos amados.

Foram tempos de loucura,
Aqueles que então vivemos.
Sentíamos amor ternura
Por aqueles que não esquecemos.



Dávamos as mãos e seguíamos
Os sonhos que então vivíamos,
Pensando ser hora certa.

Mas o tempo foi passando,
Outros amores encontrando
Deixam-nos a vida deserta.

01/06
(Olinda)



Foto de António Durães-1000Imagens

8 comentários:

Anónimo disse...

Bonito poema. Um bom fim de semana para ti. Beijokas*

wind disse...

O amor no tempo:) beijos

Mocho Falante disse...

bom poema sim senhor, mas nem sempre tem de ser assim

abraços

Conceição Paulino disse...

boa semana. bjocas deluz e paz e ;)

Anónimo disse...

Espero então que esta não seja uma semana seca de conteúdos!

Saudações!

Anónimo disse...

...ontem matei um pouquinho das minhas imensas saudades do Alentejo.

e além do verde salpicado de flores amarelas e brancas, do azulado do horizonte longínquo ainda fui premiada com os mais belos arco-íris de toda a minha vida :-)

lindo também é este poema.

abraço de boa noite

Anónimo disse...

Oláaaaa Luuuu...

Solidão??...
Ahhh ...agora tu não estás mais... sabe pq??Aqui estou eu....rsrsrs...

Desejo uma semana super doce com amor pra ti....

Te adoro mto...

Beijossssss...

Anónimo disse...

Lindo poema.A nostalgia de um passado que está bem presente num sentimento deixado.A vida continua e devemos olhar p`ra frente.Um abraço

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

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