Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
PORQUE VOLTO
PORQUE VOLTO . Volto, porque há dias antigos que ainda nos agarram com o cheiro da terra lavrada, onde em cada ano, enterrávamos os pés e ...
-
foto João Espinho CASTELO DE BEJA Castelo de Beja, No plaino sem fim; Já morto que eu seja, Lembra-te de mim! Castelo de Beja, De nuvens ...
-
Foto de JOÃO ESPINHO ALDA GUERREIRO Nasceu em Santiago do Cacém, a 6 de Janeiro de 1878. Educada num ambiente de intensa sensibilidade artís...
6 comentários:
Olá Lumife,
És adivinho. Estou com este post aberto há algum tempo para ler com atenção e comentar. Entretanto apareceram aqui pela net outros amigos, fui lendo correio, aliás foi pelas tuas mensagens de e-mail que abri o Beja e acabei por receber um comentário teu no meu espaço antes de fazer este. Também queria vir cá mais vezes, mas é sempre difícil gerir o tempo para tudo o que queremos.
Quanto à Ovibeja é mais um belo acontecimento, este com longa História, que nos dás a conhecer e que vem enriquecer o nosso conhecimento deste país tão rico de alma, apesar de esquecido pelos políticos.
Bom Domingo para ti.
Beijinhos
Lu
vim deixar um beijo carregado de saudades
perdoe tanta ausência...estou numa fase de trabalho intenso.
della
Olá Lumife,
Sabes,
pelo teu BEJA passo sempre. Sente-se o cheirinho a terra florida em dia de Primavera e até se sente o pulsar do teu coração.
Por Beja é que infelizmente não posso passar, mesmo perdendo esse evento extraordinário que aqui anuncias.
Um beijinho para ti e para todo o Alentejo que adoro.
Maria
Estou com alguma vontade de ir à Ovibeja já que estarei de visita a Cuba e não aproveitar a ocasião seria parvoice mas tenho que desabafar aqui contigo a minha tristeza em relaçãoa esse nosso Alentejo. Quando andavamos na primária sempre nos ensinaram que Beja era o celeiro de Portugal hoje, seguimos estrada e só vislumbramos extensos olivais espanhois. Cadê o nosso trigo quando o pais tem que importar cereais? Acabam com trigo deficitário no mundo inteiro, cereais que sao essenciais para matar a fome em Africa e plantam-me milhares e milhares de oliveiras (ainda por cima espanholas)...Por isso os chilenos já fazem farinha de batata. Qualquer dia acontece-nos o mesmo.
beijocas e boa semana
Olá Luís...
Obrigada querido amigo...tb deixo-te um grande beijo no teu coração e uma semaninha cheia de lindas realizações...
Jinhusss...
Meu bom amigo.
Em primeiro lugar quero deixar-lhe um abraço com o mesmo sentir que Alvito testemunhou na magnífica biblioteca onde estivemos presentes aquando dos poetas que essa terra tão bem soube receber.
A Ovibeja cresceu a partir do quase nada.
Não sei se ainda se lembra da primeira edição, confinada a um único pavilhão, ovelhas e mais ovelhas- aliás o leitmotiv deste certâme - e à volta, junto às paredes, uma fila de "Stands" onde algumas empresas da cidade expunham a sua actividade. A maioria relacionada com a actividade pecuária, agricola e afins, mas também uns bares e restaurantes.
Cresceu, explodiu para fora do seu âmbito e região e é hoje a grande feira do Sul que em Portugal se orgulha do falar Castelhano, Francês, Árabe e Inglês que durante uma semana trocam sonoridades com as sonoridades do Português de fala local.
Muita coisa mudou neste mundo e nestes anos. Estamos à beira duma tremenda crise alimentar mundial pese embora as tentativas de alguns para demonstrar que a alta de preços se deve unicamente à especulação, ou seja, a perversão do dinheiro que de meio de troca de bens e serviços universal se transformou facilmente - pela sua natureza e natureza dos Homens - em ferramenta de conquista, de estratégia e poder.
Dizem esses teóricos: sempre que surge uma depreciação do valor do dinheiro, só a apropriação massiva de bens de primeira necessidade lhe garante a manutenção do seu valor. Contraponho este pensamento com outro: Tanto a depreciação do valor do dinheiro como a possibilidade de assamabarcamento a grande escala só é possivel num quadro de escassez generalizada.
E é dentro destas variáveis que se vai realizar mais uma Ovibeja. De sector visto como quase a abater pela miopia próxima e falta de visão a longo prazo dos sucessivos poderes, passou num ápice a sector estratégico fundamental; como se alguma vez tivesse deixado de ser fundamental em qualquer país a garantia da produção própria da sua subsistência, em resumo; o depender o menos possivel das importações!
Como disse, o mundo vive um momento muito complicado e as notícias não são de molde a sossegar as inqueitudes. Seja como for, esta crise teve pelo menos o mérito do despertar de consciências e de levantar de novo a importância fundamental do sector económico do qual a Ovibeja foi sempre parceiro.
A par disso temos o lúdico e o mundano, os restaurantes a divulgar o melhor da gastronomia das diversas regiões do país e do estrangeiro. O espectáculos e as Ovinoites onde é proibido não beber. AS imensas bancas que por toda a feira apresentam uma infinidade de bens e produtos das mais diversas áreas.
Um grande certame sem dúvida que criou raízes e que é preciso cuidar com amor e inteligência.
Enviar um comentário