ETERNIDADE
Quero acender na noite, uma alvorada
Que seja luz intensa apetecida,
A iluminar a minha caminhada,
Quando um dia voar, pr’a lá da vida.
Quero nas ondas do mar, uma nau alada,
Que me há-de transportar e dar guarida,
E que branca gaivota descuidada,
Leve no voo, me ajude na subida.
Quando minha alma, no espaço já vogar,
Pela nuvem mais bela que encontrar,
Hei-de enviar-te ainda, um beijo ardente;
E se da terra, à noite, olhares as estrelas,
Hás-de sentir, que vivo numa delas,
A esperar por ti eternamente.
(Inédito)
Orlando Fernandes
(Nova Antologia de Poetas Alentejanos)
2 comentários:
Boa tarde,
confesso que não conhecia Orlando Fernandes, gostei de ler o poema que está bem construído para o meu gosto.
Abraço
ag
excelente
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