quarta-feira, abril 09, 2014
VULCÃO DOS SENTIDOS
Vulcão dos sentidos
A minha alma anima-se no reflexo cristalino
Do Sol da vida, espelhado nas águas
Das minhas memórias!
Traz-me lembranças daquele amor,
Que um dia me sufocou de tanto doer,
De paixão e emoções exacerbadas,
No sentir de prazeres desatinados,
Levados em voos sem rumo,
Sobre as areias quentes de um fogo,
Feito vulcão nas entranhas do nosso ser!
Na ausência do ar, estrangulado no beijo,
De anseios rebuscados sob o manto do luar;
Pensamentos esmorecidos na sensação,
Carinhosa do teu forte amplexo
E na carícia da tua pele sedosa,
Perturbadora dos meus sentidos;
O murmúrio dos teus lábios,
Quando beijavam os meus ouvidos,
Fazendo-me desfalecer
Num torpor de extasiante volúpia!
Acabam-se-me as lembranças
Que se levam na suavidade
Do crepúsculo que me desperta.
José Carlos Moutinho
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
PORQUE VOLTO
PORQUE VOLTO . Volto, porque há dias antigos que ainda nos agarram com o cheiro da terra lavrada, onde em cada ano, enterrávamos os pés e ...
-
foto João Espinho CASTELO DE BEJA Castelo de Beja, No plaino sem fim; Já morto que eu seja, Lembra-te de mim! Castelo de Beja, De nuvens ...
-
Foto de JOÃO ESPINHO ALDA GUERREIRO Nasceu em Santiago do Cacém, a 6 de Janeiro de 1878. Educada num ambiente de intensa sensibilidade artís...
Sem comentários:
Enviar um comentário