quarta-feira, maio 23, 2018

AMO-TE TANTO ...






Amo-te tanto, tanto, que se um dia
Viesses a faltar-me, meu Amor, 
Desamparada e triste, qual flor, 
A minha vida breve emurchecia!

Sinto dentro de mim que não podia
Dispensar dos teus braços o calor,
Do beijo dos teus lábios o sabor
Nem dos teus olhos lindos a magia

Tu és toda a razão do meu viver,
Da minha vida a estrela matutina!
E tanto, que nem sei a qual mais querer,

Tão grande é a paixão que domina:
Se ao teu esbelto corpo de mulher
Se ao teu cândido rosto de menina

ANTÓNIO MELENAS

Foto de Oleg Obukhov

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...