MEUS VERSOS de ALBANO MARTINS
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Meus versos, gritos do vento nas ramagens,
são a minha própria alma angustiada
a refletir imagens
duma lenda, em mim iniciada.
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São a ternura destas mãos que escrevem
desatinadas palavras de ansiedade.
Meus versos são a voz da minha voz, a margem
que há entre o sonho e a realidade.
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Meus versos
são encontros da sombra com a luz.
São perfis irregulares, talhados
na emoção que os revela e os traduz.
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Meus versos
são distâncias várias dum único caminho.
Pássaros que abandonaram
o calor e o âmbito do ninho.
.
Albano Martins
Albano Dias Martins (Fundão, 6 de agosto de 1930 – Vila Nova de Gaia, 6 de junho de 2018) foi um poeta português.
Formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
À data da sua morte, era professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
Foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras e Nova Renascença.
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Meus versos, gritos do vento nas ramagens,
são a minha própria alma angustiada
a refletir imagens
duma lenda, em mim iniciada.
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São a ternura destas mãos que escrevem
desatinadas palavras de ansiedade.
Meus versos são a voz da minha voz, a margem
que há entre o sonho e a realidade.
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Meus versos
são encontros da sombra com a luz.
São perfis irregulares, talhados
na emoção que os revela e os traduz.
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Meus versos
são distâncias várias dum único caminho.
Pássaros que abandonaram
o calor e o âmbito do ninho.
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Albano Martins
Albano Dias Martins (Fundão, 6 de agosto de 1930 – Vila Nova de Gaia, 6 de junho de 2018) foi um poeta português.
Formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
À data da sua morte, era professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
Foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras e Nova Renascença.
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