quarta-feira, novembro 20, 2019
OUTONO
OUTONO
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Mas quem diria ser Outono
se tu e eu estávamos lá?
(Tínhamos sono…Tanto sono!
É bom dormir ao deus-dará…)
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E sobre o banco do jardim,
ante a cidade, o cais e o Tejo,
seria bom dormir assim,
ao deus-dará, como eu desejo…
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Mas o teu seio é que não quis:
tremeu de mais sob o meu rosto…
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Seria Outono aquele dia,
nesse jardim, doce e tranquilo…?
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Mas havia
todo o teu corpo a desmenti-lo.
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David Mourão-Ferreira
Portugal (Lisboa) 1927-1996
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