terça-feira, abril 29, 2008

FLOR DE CRISTAL

Cristal Swarovski



FLOR DE CRISTAL

Como tu, cristal…
Como tu, flor …


Frágil e pura,
Em multifacetada vida te desdobras:
Coa-se a luz na tua transparência,
Irisando-a de cor


Frágil e pura,
Das pétalas, o suave toque em que sossobras,
Do gineceu, o torpor da essência
Em teu redor …


O Cristal, a Flor –
A simbiose:
A Alma-Luz, a Carne-Fogo,
Fremindo,
Vivendo.


Rolam os anos sem ferir
A beleza do que é perene


Como tu, Flor,
Como tu, Cristal!



António de Almeida

3 comentários:

Paula Raposo disse...

Bonito poema florido!! Gostei muito. Beijos.

Isabel Filipe disse...

que belo poema e que imagem maravilhosa ...

adorei.

beijinhos

peciscas disse...

Curiosamente, este é quarto post sobre flores que hoje vejo.
Ainda bem!
As flores são essenciais.

INÚTIL PAISAGEM de ANTONIO CARLOS JOBIM

  Mas pra quê? Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê? De que serve esta onda que quebra? E o vento da tarde? De que serve a tarde? I...