quinta-feira, maio 01, 2008

PRIMEIRO DE MAIO DE 1974



Dia primeiro
do Maio que Abril nos deu.
Dia rasgado
pelo Sol em cada peito,
pelo riso de todos nós crianças,
pelo abraço dos irmãos em festa.
Dia de todas as cores
dançando em roda,
de cantos mil
voando pelas praças.
Dia sem sede
que a água se oferecia
nos parapeitos das janelas.
Dia de acreditar.
Foi esse o Maio
em que comemos flores
e nos embriagámos.
Foi esse o dia
de todos os amores.

Poema de LICÍNIA QUITÉRIO in O SÍTIO DO POEMA

6 comentários:

Lisa disse...

Oláa Luís...

Feliz Dia do Trabalhador pra ti e bom descanso merecido tb...


Adorei a imagem do post abaixo...levei comigo tá?! rsrs...

Fica com Deus...

Beijosss...

Curiosa Qb disse...

Desviando-me do tema do post, informo que A Petição em Prol das Crianças Vítimas de Crimes Sexuais FOI ENTREGUE

Ultrapassadas largamente as 4 000 assinaturas, a 3 de Janeiro remeteu-se carta ao Exmo. Presidente da República Portuguesa, na qual se solicitou uma audiência para a entrega da Petição.

Posto o tempo de espera, que não pode ser indefinido, as acções urgem.

Ainda sem a aguardada resposta da Presidência, a Petição com 13 072 assinaturas válidas no total (4 757 online e 8 315 manuscritas), foi entregue a 29 de Abril no Palácio de Belém, contra prova de recepção.

Agradecemos profundamente a TODOS os que de coração aberto se uniram nesta causa, contribuindo de diversas formas na sua divulgação e recolha de assinaturas.

Sem vós, não se teria chegado aqui. Bem-hajam!

Anónimo disse...

Caro Lumife,
O meu endeço mantêm-se: cravadinho@sapo.pt
Cumprimentos

Anónimo disse...

Um dia de festa, um dia de emoção, este mar que Abril abriu e desaguou nessa impressionante manisfestação que foi o 1.º de Maio de 1974. Boa semana.

O Micróbio II disse...

Fotos de um 1º de Maio bem festejado, comparando com os de hoje!!!

jorge vicente disse...

foi esse o dia que gostava de ter vivido, se fosse maiorzinho.

um abraço de maio
jorge

PORQUE VOLTO

  PORQUE VOLTO . Volto, porque há dias antigos que ainda nos agarram com o cheiro da terra lavrada, onde em cada ano, enterrávamos os pés e ...